quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ciberdemocratização

1.     Philippe Perrenoud refere que o desenvolvimento da internet na escola pode provocar vários tipos de problemas diferentes, como políticos, económicos, jurídicos e éticos. Pode estar presente no aluno, apenas a um click, formas de propaganda racista, anti-semitas, neonazis e pornografia. A existência de incoerência das legislações nacionais face à rede mundial promove novas formas de vigarice e falsificação.
     A internet pode também levar à desigualdade pedagógica, a facilidade, a inteligência e a autonomia da internet e das redes, substitui as competências de quem realmente as tem.
2.     Os recursos intelectuais clássicos que fazem a diferença na generalidade das tarefas escolares são a lógica natural que consiste na capacidade de meter em relação, de deduzir, de indeferir, de compreender as etapas de uma processo, inovar, pesquisar, utilizar métodos e adapta-los.
    O conhecimento da escrita e um mínimo de leitura e a capacidade de descodificar as informações audiovisuais.
3.      O nível de conhecimento de cada aluno é adquirido na escola mas também em casa junto dos familiares. Qualquer aluno pode atingir níveis excelentes de utilização da internet, mas para isso que ter uma utilização regular destas ferramentas.
4.     Com o acesso e utilização da internet os melhores estudantes podem por em prática de forma mais rápida e simples as tarefas da escola, utilizando os recursos intelectuais e aumentar o conhecimento da escrita e da leitura, mesmo que com a internet as pesquisas são mais elaboradas através de imagens.
5.     Ao longo do tempo as revoluções tecnológicas foram tendo sempre expectativas superiores ao conseguido em relação á educação escolar. As desigualdades sempre existiram e o que é mais importante é a produção escolar diferenciada e não os conteúdos ou meios de ensino.
           6. A internet é desenhada pelos experts para que todos a sigam, sem que se tenha discutido ou decidido as mudanças que são visíveis nos dias de hoje. As indústrias de software e telecomunicações tem mais seguidores que o próprio governo. As desigualdades de acesso a bens, serviços, informação são bem visíveis.

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